(Não foi um fiasco. Não.
Que sucesso a nossa exposição, 12ºF.)
A crueledade não tem limites, o Homem não conhece as suas implicações.
O Holocausto foi tudo. A maior atrocidade ao semelhante de si, de nós. Raças puras, ideias nacionalistas, conquistas, reconquistas com custos de vidas.
Duas mil pessoas para não mais de dois minutos. Três longos anos, durante os quais a chaminé do campo de Auschwitz não parou uma hora, um minuto, um segundo, de deitar o fumo, de soltar "o cheiro pestilento, o cheiro caracteristico da podridão".
"Pode alguém ter sido Homem em Auschwitz?"
"O que resta de um homem quando todas as condições de existência humana lhe são subtraídas?"
"O Homem, como indivíduo, morreu em Aushwitz e, em seu lugar, nasceu uma massa informe, cinzenta e macerada, de milhares de imundos sacos vazios que se arrastavam."
"Poderá um homem sobreviver ao facto de ter sobrevivido a Auschwitz?"
REZA ASSIM. Primo Levi.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
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